De segunda a segunda eu falo,
na terça eu hablo.
De lua em lua eu trabalho,
e é de sol em sol que eu descanso
com a feliz fadiga que me é o canto.
Quase todo dia eu conto
as nem tão felizes histórias de um mais um.
Divido minhas horas em frações infinitesimais
e continua a quarta a não acabar jamais!
Na quinta, então, eu respiro:
dou meu jeito, me viro.
Porém, nesse dia, à noite eu espero
a sexta-feira, dia em que todos ficam
sem eira nem beira.
Aos sábados eu assisto o dia
passar num meio de emoção e tarefa:
um risco.
Então chega o domingo e nele eu morro,
me desespero, peço socorro!
E mesmo assim não me preocupo,
pois ainda estou no meio de março
e na segunda-feira eu renasço.
na terça eu hablo.
De lua em lua eu trabalho,
e é de sol em sol que eu descanso
com a feliz fadiga que me é o canto.
Quase todo dia eu conto
as nem tão felizes histórias de um mais um.
Divido minhas horas em frações infinitesimais
e continua a quarta a não acabar jamais!
Na quinta, então, eu respiro:
dou meu jeito, me viro.
Porém, nesse dia, à noite eu espero
a sexta-feira, dia em que todos ficam
sem eira nem beira.
Aos sábados eu assisto o dia
passar num meio de emoção e tarefa:
um risco.
Então chega o domingo e nele eu morro,
me desespero, peço socorro!
E mesmo assim não me preocupo,
pois ainda estou no meio de março
e na segunda-feira eu renasço.
Nenhum comentário:
Postar um comentário