Mas saudade não é nostalgia, é outra coisa... Quem me ensinou foi o Tom Jobim, com ajuda do poetinha Vinícius, do Chico e de muitos outros. Chico, por exemplo, disse que a saudade era o revés de um parto, era arrumar o quarto de um filho que já se fora. A saudade é isso aí mesmo.
A nostalgia é diferente: é a brisa leve que dá à boca um sorriso tímido e uma memória feliz e distante; a saudade é uma vontade impossível de realizar, é a impotência que rasga o coração e faz sangrar angústias. A saudade é brisa, mas é sombria, e ao invés de dar à boca sorriso, dá apenas o sal das lágrimas que escorrem e para lá vão.
A nostalgia é diferente: é a brisa leve que dá à boca um sorriso tímido e uma memória feliz e distante; a saudade é uma vontade impossível de realizar, é a impotência que rasga o coração e faz sangrar angústias. A saudade é brisa, mas é sombria, e ao invés de dar à boca sorriso, dá apenas o sal das lágrimas que escorrem e para lá vão.
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