domingo, 5 de maio de 2013

Soneto do Porto

Vejo-te como num sonho distante:
É nostalgia, vontade da tua brisa fria,
Do teu cheiro de mar e rio que inebria,
Do som do fado, do vinho, da ponte.

Tenho-te como um lar de outra vida
Onde tive mãe e pai, amigos, história
Lembro-me das tuas ruas e da tua glória
És do coração uma cidade querida

Certo dia visitarei a Ribeira, a Foz...
Tomarei um saboroso porto rubi
Eu e tu, Porto, a sós

Andarei nos Aliados, sentirei teu jeito
Da primeira vez, não sei por que parti!
Mas agora partirei satisfeito.

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