terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Soneto ao chope

Tu és divindade suprema do bar!
Tu, deus-chope, inebria-nos com tua aura dourada,
Mata-nos a sede com tua liquidez gelada
Causando suspiros de saciedade: ah!

Nesta religião boêmio-politeísta
Junto ao filé, batata e macaxeira,
Cujo culto é sempre à sexta-feira,
O chope é a deidade altruísta!

Damos o primeiro gole ao santo
Depois, o chope não distingue ninguém:
Bonito, feio, atleta ou manco

Ele trata a todos muito bem!
Agora, ergam os copos um tanto:
Um brinde ao chope e amém!