Há em nós um ser descontente
Que às vezes, pisando em todos os avisos,
Atende à súplica da libido,
E nos desatina completamente.
De repente transforma o resto de nós
Em pobres coitados, sedentos,
Que choram de gozo e riem de sofrimento
A cada desamarrar de nós.
Entre o fim de uma música e o início de outra,
A sanidade que nos resta é pouca
E nos satisfazemos em nos desfazer;
Entre a língua e a alma,
Há um corpo que, sem calma,
Se encontra em nos perder.
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