domingo, 28 de junho de 2009

A Solitude da Razão

Triste mesmo é a razão.
Ela, que não chora, não sorri e não namora,
Fica sempre a espreitar por aí,
A reclamar do coração.

Pudera eu apresentar-lhe a canção,
Essa agridoce companhia
Que, no enredo da melancolia,
Vem embalar os versos meus.

Faria, então, uma ode ao pensamento,
Com acordes dissonantes,
Belas frases, fino trato...

Clamaria pela presença da emoção,
Reclamando de como o mundo seria chato
Se houvesse somente a razão.

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