quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Quem sou eu?

Sou o que os bêbados costumam chamar de poesia:
Sou aquilo do que os loucos sofrem,
Loucura, insanidade, desvaria!
Os boêmios me chamam de tontura
E, de goles em goles,
Eu vou desaparecendo em sono.

Mas também sou o amor que brota e invade a pele
Sou a sensação de flor que nasce e cresce em ti
Sou o afago, o carinho, o aperto no fundo do peito
Aquele abraço diferente, bom, sem jeito

O sorriso das piadas sem graça? Também o sou.
E o barco navegando no rio Negro?
Sou a ida e sou a volta!

Quando fico e quando vou,
Independente das margens em que me encontro,
Quem eu sou?

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