terça-feira, 30 de novembro de 2010

Raimundo Correia que me desculpe, mas...

Vai-se a primeira arara despertada...
Uma após a outra, sem pausa vão elas
Ao final da tarde, eternamente belas,
As araras voam em voltas circuladas.

Ao passar de vagos minutos vazios,
Às matas elas calmamente voltam,
Tal qual os galhos das árvores chamam
À proteção dos ventos frios.

A saudade tem morada fixa no coração,
Como têm morada na floresta as araras.
E quando saem elas para voar de passeio,

Sai a saudade para fingir que não existe.
De repente volta ela ao coração
Como à mata voltam as araras.

Um comentário:

Hamyle Nobre disse...

(...) Mas aos ararais as araras sempre voltam! Poisé... morada fixa.

Enfim, eu que não quero um saudadezal no meu coração.

Voa sardade!!!