Em que, banhados de melancolia,
Nós possamos mirar o céu e ver
Que a águia da alegria
Voa livre entre nós.
Tanto lixo e tantos homens
Que se assemelham a porcos,
Mortos de fome, imundos;
Tanta gente suja, torpe,
Matanto por ganância o nosso mundo...
Vai raiar, um dia há de raiar.
Um amanhã em que o tempo irá parar,
e as cores vão, enfim, desaparecer:
Para contemplarmos o espalmar
De nossas mãos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário