sexta-feira, 3 de julho de 2009

Um Amanhã

Espero, paciente, a chegada de um dia:
Em que, banhados de melancolia,
Nós possamos mirar o céu e ver
Que a águia da alegria
Voa livre entre nós.

Tanto lixo e tantos homens
Que se assemelham a porcos,
Mortos de fome, imundos;
Tanta gente suja, torpe,
Matanto por ganância o nosso mundo...
Vai raiar, um dia há de raiar.

Um amanhã em que o tempo irá parar,
e as cores vão, enfim, desaparecer:
Para contemplarmos o espalmar
De nossas mãos.

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